Estresse: conheça os motivos para a perda óssea dentária

Você sabia que pessoas estressadas possuem maior probabilidade de aumentar a progressão de perda óssea dentária?

Entretanto, como já sabemos, o estresse tem grande impacto no indivíduo, principalmente quando se trata de saúde oral.

Assim, para esclarecer todos os detalhes desse assunto, preparamos esse blog com tudo o que você precisa saber.

Afinal, o que é perda óssea dentária?

O dente é sustentado pelo periodonto, sendo dividido em periodonto de proteção (gengiva e mucosa alveolar) e periodonto de sustentação (ligamento periodontal, cemento e osso alveolar).

Devido a adversidades, pode ocorrer inflamações no tecido gengival, caracterizadas por sangramentos. Esse quadro inicial é chamado gengivite, o qual é totalmente reversível.

Porém, quando esse quadro evolui, ocorre uma reabsorção do tecido ósseo que sustenta o dente, deixando-o com mobilidade e, consequentemente, fragilizado.

Consequentemente, essa condição é irreversível e pode levar até mesmo à extração dentária.

O que causa a perda óssea dentária?

A inflamação do tecido gengival tem como a principal causa a formação da placa bacteriana. Essa é uma película que se forma ao redor do dente e é composta por restos alimentares e bactérias.

Contudo, a falta de higienização oral adequada faz com que essa placa bacteriana cause cáries e problemas periodontais, corroborando para a perda óssea dentária.

Porém, alguns fatores podem acelerar esse processo, como:

– Distúrbios emocionais;

– Estresse;

– Genética;

– Medicamentos;

– Diabetes;

– Tabagismo.

Estresse X Perda Óssea: qual a relação?

Não é novidade que a saúde bucal é reflexo da saúde geral. Assim, o estresse possui grande impacto na qualidade do sono, disposição e energia, podendo fazer com que o indivíduo relaxe nos cuidados da saúde oral.

Dessa forma, sem a devida higiene oral, a placa bacteriana persistente leva à inflamação do tecido gengival, contribuindo para a formação de problemas periodontais e a consequente perda óssea.

Além disso, as alterações sistêmicas causadas pelo estresse podem levar o organismo à imunossupressão e diminuição de saliva, permitindo que as bactérias patogênicas da boca se proliferem, favorecendo também a perda óssea dentária.

E não é só isso: pessoas estressadas podem ter apertamento ou bruxismo noturno, o que pode afetar as estruturas dentárias e aumentar a progressão de perda óssea dentária.

Quais os principais sintomas da perda óssea?

Ao contrário das expectativas, a perda óssea é silenciosa, ou seja, não causa dor. A gengivite e a periodontite são percebidas mais facilmente pelo sangramento gengival.

Porém, quando nos deparamos com um quadro mais avançado, alguns sintomas são percebidos, como:

– Amolecimento dos dentes;

– Inchaço gengival;

– Sangramento gengival;

– Sensibilidade dentária;

– Problemas estéticos;

– Mau hálito.

Qual o tratamento?

Para um diagnóstico adequado, uma avaliação com um dentista é necessária.

Assim, o profissional irá sondar a gengiva à procura de bolsas periodontais (locais de perda óssea), além de verificar a perda óssea horizontal por meio de uma radiografia.

Por isso, o tratamento para a perda óssea dentária geralmente é realizado pelo especialista, um periodontista.

Contudo, ele não devolve a altura óssea, mas pode evitar a perda do dente quando feito o tratamento corretamente.

Nos casos de periodontite, o tratamento é uma limpeza profunda, juntamente com orientações de higiene oral.

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