Harmonização Orofacial: muito além da estética
A Odontologia Estética é cada vez mais procurada pelos pacientes e, também, está encontrando espaço entre os próprios cirurgiões-dentistas, que entendem a importância e até mesmo a necessidade de determinados tratamentos para o bem-estar das pessoas. Ainda assim, a Harmonização Orofacial gera diversas dúvidas às pessoas, causando estranhamento e até mesmo deixando que elas vejam o lado positivo de todos estes tratamentos.
O importante é continuar aprendendo para que todos percebam como isso pode influenciar positivamente na vida dos pacientes. Por isso, criamos um conteúdo exclusivo em que explicamos e mostramos melhor não apenas o que é a Harmonização Orofacial, mas também como esses tratamentos e procedimentos vão muito além da estética! Confira agora mesmo.
O que é Harmonização Orofacial?
Quando pensamos em harmonia, esse termo nos traz uma série de sensações, não é mesmo? Equilíbrio, bem-estar, segurança e até mesmo leveza. A verdade é que, em todo procedimento odontológico sempre estamos falando sobre saúde, e isso é o que todo profissional busca oferecer ao seu paciente.
Sendo assim, a Harmonização Orofacial é uma série de procedimentos e tratamentos que tem como principal objetivo, como o próprio nome diz, promover a harmonia facial, integrando a estética do rosto com a da boca. Este tipo de tratamento é comumente feito posteriormente a diferentes tratamentos odontológicos, como o tratamento ortodôntico ou até mesmo de implantes dentários, não apenas por questões estéticas, mas também funcionais: ou seja, os procedimentos de Harmonização Orofacial têm a sua importância e influência também na saúde dos pacientes.
Toxina botulínica: qual a sua importância?
Os procedimentos da Harmonização Orofacial, além de sua importância que acabamos de mostrar, também são reconhecidos por, normalmente, serem tratamentos considerados minimamente invasivos, principalmente quando falamos também de estética. Conhecida também como o Botox, esse procedimento além de ser utilizado para melhorar as questões estéticas, também são importantes para a funcionalidade e saúde dos pacientes odontológicos. O seu uso pode ser recomendado para os pacientes que têm gengivite, ou seja, há uma grande exposição da gengiva, diminuindo as chances de desenvolvimento de doenças decorrentes da infecção e inflamação. Além disso, o tratamento também é indicado para os pacientes que possuem hábitos como o bruxismo (de ranger os dentes) e também o briquismo (apertamento dos dentes).
Estas condições apresentam a possibilidade de prejuízos dentários, musculares e ósseos, podendo causar cefaleia secundária (dores de cabeça na região lateral), assim como disfunções da articulação temporomandibular – que pode apresentar dor e desconforto durante a mastigação.
COMO FUNCIONA O PROCEDIMENTO?
O tratamento com toxina botulínica é considerado muito seguro, uma vez que é uma proteína já utilizada não apenas na área da cosmética (na eliminação temporária de rugas e linhas de expressão), mas também na Medicina, no tratamento de diferentes condições, como:
- Estrabismo;
- Distonia;
- Hiperidrose;
- Bexiga neurogênica;
- Enxaqueca crônica;
- Blefaroespasmo;
- Espasmo hemifacial;
- Espasticidade.
O efeito da toxina botulínica funciona da seguinte maneira: a substância age diretamente nos neurônios, bloqueando a liberação do neurotransmissor acetilcolina para as fibras musculares. Dessa maneira, uma vez que a comunicação entre o cérebro e o músculo é bloqueada, a musculatura do local não consegue mais se contrair e fica flácida. Por conta disso, esse procedimento é tão importante para os pacientes com o diagnóstico de bruxismo e disfunção temporomandibular (DTM).
O tempo de duração do tratamento feito com toxina botulínica é variável, dependendo de diferentes fatores como o organismo do próprio paciente, dose utilizada e quais músculos foram atingidos, afinal, quanto maior a atividade muscular, menor o tempo de duração dos resultados do tratamento. Dentro dos consultórios médicos e odontológicos, as doses usadas são bem controladas e aplicadas em regiões específicas do corpo, fazendo com que o efeito de paralisia seja bem delimitado e temporário, durando cerca de 3 a 6 meses.