O que é o implante dentário zigomático?
A busca por soluções inovadoras na odontologia levou ao desenvolvimento dos implantes dentários zigomáticos.
Atualmente, essa abordagem oferece uma alternativa eficaz para aqueles que enfrentam desafios decorrentes da perda óssea na maxila.
Neste artigo, exploraremos desde a origem desses implantes até os cuidados pós-operatórios, para que você fique ainda mais informado sobre esse procedimento.
Por isso, leia o nosso conteúdo até o final e saiba mais sobre essa técnica revolucionária.
Surgimento dos Implantes Dentários Zigomáticos
O nome “implante zigomático” está relacionado à área específica onde o implante é colocado, ou seja, no osso zigomático.
Essa técnica inovadora, já utilizada no final dos anos 1980, foi desenvolvida para lidar com situações em que a perda óssea na maxila compromete a viabilidade dos implantes dentários convencionais.
Per-Ingvar Brånemark, conhecido como o “pai dos implantes dentários”, introduziu o conceito de implantes zigomáticos.
Sua equipe percebeu que, em alguns casos de perda óssea significativa na maxila, a fixação direta dos implantes no osso zigomático poderia oferecer uma solução eficaz.
Com o tempo, a técnica evoluiu devido às melhorias nas abordagens cirúrgicas, materiais e tecnologias utilizadas.
Assim, os implantes zigomáticos passaram a ser reconhecidos como uma alternativa valiosa para pacientes que enfrentam dificuldades com os métodos convencionais devido à falta de suporte ósseo adequado.
Quem pode optar pelo Implante Dentário Zigomático
Geralmente, o implante zigomático é indicado para casos de perda óssea extensa na maxila, onde há falta de suporte ósseo adequado para implantes dentários convencionais.
Nesses casos, condições como periodontite avançada, trauma facial ou longos períodos sem dentes, podem levar à reabsorção óssea.
Pacientes que enfrentaram falhas em tentativas anteriores de implantes dentários convencionais, devido à falta de osso, podem considerar o implante zigomático como uma alternativa viável.
Além disso, a realização de enxertos ósseos para reconstruir a maxila pode ser complexa e demorada.
Em contrapartida, o implante zigomático se torna uma opção atraente para evitar a necessidade de procedimentos adicionais, aproveitando o osso zigomático.
Vantagens do Implante dentário zigomático
Por ser fixado no osso zigomático, o implante zigomático oferece uma ancoragem sólida e estável.
Dessa forma, mesmo em casos de perda óssea avançada, ele proporcionará uma base confiável para a fixação de próteses dentárias.
Além disso, em comparação com procedimentos que exigem enxertos ósseos extensivos, o implante zigomático muitas vezes reduz a complexidade cirúrgica.
Consequentemente, o tempo de procedimento e as necessidades de possíveis intervenções adicionais serão significativamente reduzidas.
Com isso, a recuperação após a colocação de implantes pode ser mais rápida em comparação com as outras técnicas de implantes.
Além do mais, os implantes zigomáticos possibilitam a restauração eficaz da função mastigatória, melhorando significativamente a qualidade de vida do paciente.
Ao mesmo tempo, contribuem para a melhoria estética ao proporcionar suporte adequado para a prótese dentária.
Como é realizado o Implante Zigomático
Antes do procedimento, o paciente passa por uma avaliação detalhada, que pode incluir exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC) ou imagens tridimensionais (3D).
O cirurgião-dentista avalia a quantidade de osso disponível, a anatomia da região e realiza o planejamento da colocação precisa dos implantes zigomáticos.
O procedimento é realizado sob anestesia local ou, em alguns casos, anestesia geral, dependendo da preferência do paciente e da complexidade da intervenção.
Em seguida, o cirurgião faz uma incisão na gengiva, geralmente na região da maxila onde serão colocados os implantes zigomáticos.
Posteriormente, ele realiza a fixação dos implantes zigomáticos no osso zigomático, além disso a colocação precisa é crucial para garantir estabilidade e suporte adequados para as próteses dentárias.
Em alguns casos, podem ser utilizados implantes convencionais na parte anterior da maxila, combinados com os implantes zigomáticos, para obter uma ancoragem abrangente.
Após a fixação dos implantes, ajustes podem ser feitos para garantir uma oclusão adequada (mordida).
Dependendo da situação, próteses provisórias podem ser fixadas imediatamente sobre os implantes, proporcionando uma restauração temporária da função mastigatória e da estética.
Finalizando o procedimento, ocorre a fase de cicatrização, essencial para permitir a integração óssea dos implantes zigomáticos.
Durante esse período, o osso ao redor dos implantes cresce e se funde aos implantes, proporcionando uma base sólida para as próteses definitivas.
Após a osseointegração, que pode levar alguns meses, as próteses definitivas, fixas ou removíveis, são personalizadas e fixadas sobre os implantes.
Estas próteses são projetadas para restaurar a função mastigatória, a estética e a harmonia do sorriso.
Acompanhamento Pós-operatório
O paciente recebe instruções sobre os cuidados pós-operatórios, incluindo a administração de medicamentos, a higienização oral adequada e o agendamento de consultas de acompanhamento.
O cirurgião-dentista monitora a recuperação do paciente para garantir que o processo de cicatrização ocorra conforme o esperado.
É importante ressaltar que cada caso é único, e o procedimento pode ser adaptado às necessidades específicas do paciente.
Além disso, a escolha de um profissional qualificado e experiente é crucial para o sucesso do procedimento.
O acompanhamento pós-operatório e a adesão às orientações do profissional de saúde são fundamentais para garantir resultados duradouros e uma recuperação tranquila.
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