Quais são os efeitos do cigarro eletrônico?
Quais são os efeitos do cigarro eletrônico? Com certeza você já ouviu falar ou viu um cigarro eletrônico. Criado em 2003 pelo farmacêutico chinês Hon Lik, está se difundindo rapidamente pelo Brasil. Fabricantes afirmam que os cigarros eletrônicos possuem apenas nicotina diluída que reduz cerca de 4.700 substâncias prejudiciais à saúde. No entanto, os pesquisadores têm publicado dados preocupantes sobre o produto. Em forma de charutos, cachimbos, lanternas ou iguais aos tradicionais, eles estão em diferentes apresentações. Entretanto, o que os fazem ser tão facilmente aceitos é a maneira de utilizá-los. Os cigarros que conhecemos funcionam por meio de um processo de combustão e queima do fumo com a liberação de diversas substâncias. Já os eletrônicos atuam através de baterias e sem a necessidade de serem acesos e, ainda, são um tipo de “vaporizador” com aromas e sabores. Porém, esses cigarros também apresentam substâncias químicas que podem levar à dependência, como a nicotina, além da presença do álcool e da glicerina. Pesquisas demonstram que o consumo de nicotina por meio dos cigarros eletrônicos é o mesmo ou até maior que o tradicional, portanto, as chances de dependência são altas! Mas, além da dependência, o tabagismo tem relação com diversas doenças como câncer, doenças respiratórias e cardiovasculares. Além disso, eles possuem efeitos muito prejudiciais à saúde oral. Segundo pesquisadores da Universidade Laval (Canadá), células chamadas de epiteliais (encontradas na proteção da boca e do pulmão), ao serem submetidas a uma dose diária de vapor de nicotina por 15 minutos, morreram muito rapidamente. Em situações em que não havia a presença do vapor de nicotina, a porcentagem delas era mantida em 2%; mas no primeiro dia de exposição, esse valor subiu a 18%. Já no segundo e terceiro, para 40% e 53%, respectivamente. O prejuízo a essas células representa grandes riscos de infecções e doenças periodontais e, em longo prazo, pode até levar ao desenvolvimento de câncer, mas ainda novas pesquisas serão realizadas. Converse a respeito do tema com os nossos especialistas: www.clinica.icocampinas.com.br/contato.php