All-on-4: existe um comprimento e diâmetro ideal para os implantes?

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All-on-4: existe um comprimento e diâmetro ideal para os implantes?

All-on-4: existe um comprimento e diâmetro ideal para os implantes? Entenda o que é a técnica all-on-4 e o que diz a literatura sobre o comprimento e diâmetro dos implantes, bem como a sua colocação e posicionamento nesta técnica. A Implantodontia é uma especialidade que vem crescendo e se popularizando cada vez mais. Os tratamentos reabilitadores feitos através de implantes são muito mais satisfatórios do que aqueles realizados com próteses do tipo removíveis convencionais ou fixas. Os implantes osseointegrados surgiram na década de 60, através de Branemark, e apresentam alto grau de sucesso desde então. Nesses mais de 50 anos, o método sofreu várias modificações nas suas aplicações e indicações, com o objetivo de otimizar os resultados e garantir mais longevidade, além do sucesso estético e funcional. Existem técnicas que se propõem a solucionar casos mais complexos para reconstrução de maxilas atróficas, em pacientes com reabsorção óssea severa e que não desejam ou não podem, por algum motivo específico, passar por procedimentos como cirurgias de enxertia óssea, levantamento da membrana do seio maxilar etc. É o caso da técnica All-on-4, que surgiu como uma alternativa mais conservadora em relação ao protocolo de carga imediata sobre rebordos edêntulos. Através dela, pode-se evitar procedimentos mais complexos como enxerto, diminuindo a morbidade e o tempo de tratamento. Como funciona a colocação e posicionamento dos implantes nesta técnica? Basicamente, é uma técnica que consiste na inserção de quatro implantes, sendo os dois posteriores inclinados para distal, os dois anteriores instalados verticalmente e o carregamento com carga imediata. A inclinação dos implantes distais é vantajosa quando colocados adequadamente em áreas com boa fixação cortical para aumentar o suporte protético e reduzir ou eliminar o comprimento de um cantilever, conforme descrevem POMARES CP., 2009; JENSEN et al. 2009. Nestes casos, há uma elevada probabilidade de sucesso, sendo colocados apenas os quatro implantes para reabilitar um maxilar totalmente edêntulo, com volume ósseo mínimo. Hoje em dia, já se sabe que a infraestrutura modificada para o protocolo “all-on-four” apresenta melhor desempenho mecânico quando comparado ao mesmo modelo de prótese totalmente acrílico, por exemplo. O que diz a literatura sobre o comprimento e diâmetro dos implantes? Um estudo realizado em Londrina, em 2014, sugere que o ideal é a instalação de um implante com o maior diâmetro permitido pelas estruturas anatômicas e que possibilite a obtenção de um perfil de emergência satisfatório. Além disso, deve-se utilizar o maior comprimento possível respeitando as estruturas anatômicas. Compreender toda a dinâmica e as estratégias envolvidas para executar com perfeição a técnica all-on-4 é essencial para aqueles que desejam ser referência no assunto e ter uma carreira sólida. Quer aprender mais sobre o assunto e imergir nesta técnica? Nós possuímos uma imersão completa em All-on-4! Para você dominar todas as técnicas e conceitos teóricos e práticos envolvidos na reabilitação total. Nosso objetivo é capacitar os alunos a planejar e executar com segurança cirurgias e próteses com carga imediata, dentro de uma filosofia de trabalho com altos índices de sucesso e baseada em conceitos científicos e técnicos. E deixá-los preparados para executar as habilidades aprendidas, gerando altos índices de sucesso e satisfação! O curso é coordenado por Marcelo de Sá Zamperlini – CROSP 71982 e Rodolfo Amorim de Pádua – CROSP 61985